Quem disse que seria fácil?
Muito pelo contrário… Quando iniciei meus estudo do tarô, muitos riram, fizeram piadinhas, foram preconceituosos e muitos me perguntaram porque estudar “isso”?! E naquele momento eu simplesmente não tinha uma resposta do porquê. Por que o querer não é suficiente? Eu me perguntava…
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Quando vi o tarô pela primeira vez, fiquei encantada em como aquelas cartas ilustradas conseguiam traduzir tão bem uma situação e acredito que foi até essa curiosidade que me motivou a querer aprender sobre ele.
Decidir então comprar meu primeiro baralho, não entendia nada do assunto, mas fiquei apaixonada por um tarô que vi em uma loja online: Morgan-Greer Tarot. Comprei!
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Mas, e agora? Por onde começo?? Essa dúvida me permeou por um bom tempo e até relutei em começar, me sentia perdida, não sabia onde procurar informações e muito menos quais delas eu deveria confiar e seguir. (A internet facilita muito a encontrar informações, mas sabemos que nem tudo que reluz é ouro, né?)
E eu, inocente, pensava que o mais difícil seria lidar com o julgamento das pessoas rs
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Passei boa parte dos meus estudos tentando conduzir sozinha meu aprendizado, pensei em desistir muitas vezes e acabei cedendo em uma delas, mas o amor pelo tarô falou mais alto e então, retomei meus estudos. Dessa vez eu quebrei e derrubei tudo aquilo que havia aprendido até aqui, no momento de ansiedade e euforia acabei pulando alguns conceitos importantes e que hoje sei a diferença que fizeram. Voltei a estaca zero, mas agora eu sabia como e por onde começar, em quais pessoas me espelhar, quais livros ler, em quem e no que confiar.
Não me arrependo de nada que passei, li e estudei. Tudo isso serviu de base para minha trajetória e pra eu me tornar a pessoa e a profissional que sou hoje. E agora eu tenho a resposta daquela pergunta que me fizeram lá em 2013, “Por que estudar isso?”. Porque é isso que eu amo, é isso que me ensina a cada dia, não só sobre mim, mas sobre tudo que me rodeia. É isso que me dá a possibilidade de ajudar a quem chega a mim, através de uma notícia que traz calma ao coração ou até mesmo escancarar a verdade. No final a resposta dessa pergunta nunca foi sobre mim e sim sobre o aquilo que me disponho a doar para quem me procura, seja para minhas clientes, seja para meus alunos.
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